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Trabalho com TI, sou preocupado com questões ambientais.

1/24/2023

Rascunho de textos diversos escritos entre 2017 a 2023

 24/12/2017



Mateus, Jonas, Gabriel  e Lucas

 

Minha falta de habilidade como narrador iria dificultar expor a sequencia de fatos abaixo.

Especialmente a relaçao entre eles. Tento resumir aqui o que acho importante passar....para não ficar repetindo!

 

***

Quando criança e até  uns trinta,  lembro de uma sensibilidade incômoda nas pernas. Precisava movimentá-las. Tipo ansiedade, embora eu não estivesse necessariamente ansioso.  Era sintoma físico. Resolvia se as movimentasse as pernas. Problemas quando em ônibus, cinema e situações em que não dava para movimentar. Precisava ficar batendo as pernas.

 

***

Fiquei sabendo depois que minha mãe e uma das minhas tias tinha o mesmo problema. Elas chavavam isto de "pernas nervosas".

 

 

***

Com o passar do tempo, este sintoma passou para a espinha. Mais precisamente para a base da coluna.

 

***

Ali pelos quarenta e poucos em seções como uma massagista focada em bioenergia,  assunto  correlatos a reyki , shiatsu e tantrismo.  Ela me falou pela primeira em "Kundalini". Fui ver depois que o assunto é muito vasto. Tratado por uns como um fenômeno físico, inclusive mapeando seu percurso no mapa do corpo. E tendo os chackras com "estações", espécie de vórtices que regulam o seu fluxo. Adotado também pelo espiritismo. É quase que a base do Yoga, cujo objetivo seria promover o fluxo da energia do primeiro chakra situado na base da espinha até o penultimo, no entre cilhos. (O último estaria fora do corpo).  Pessoas mais evoluidas supostamente teriam este fluxo facilitado, por manterem os vórtice/chakras mais desobstuidos. O medo, a tensão etc. comprimem estes vórtices comprometendo o fluxo.

 

***

Os chakras teriam 72 mil nadis (meridianos)  espalhados pelo corpo. Segundo teorias espiritas, filosóficas, yoga etc.

 

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A "kundalini energy"  precisaria subir e descer pela espinha, passando pelos ckacras que são os reguladores. Posso dizer que minhas vivências tem comprovado isto.   Os caminhos da subida e descida da kundalini pela coluna vertebral são chamados de ida e píngala.  Aquelas cobras  helicoidas, na espinha dorsal uma subindo e outra descendo que se vê nos desenhos de  espiritismo, tantrismo e yoga.  A kundalini costuma ser representada pela serpente.  É classificada como uma energia de base sexual. Provavelmente uma versão mais evoluida.

 

***

Quando esta massoterapeuta tântrica me sugeriu pesquisar sobre isto eu fiquei anos lendo assuntos sobre um tema muito discutido, talves até moda, que era "kundalini awakening". Seus incômodos e benefícios. Uns dizendo que os que estão passando por este processo estão em iluminação, outros falando do perigo por que passam. Pessoas que passaram pelo processo recomenndam: "once it starts, dont stop".  De qualquer forma tive certeza de que tinha muito a ver comigo. Mas na verdade o "estouro da kundalini", que seria uma espécie de grande graça para uns  ou perigo extremos para outros,  em mim nunca ocorreu. Até agora.  Mas saber sobre o assunto ajudou.

A parte boa da  "coisa":  é capaz de promover estados de sensações muito boas e tranquilas por longas horas. E incomoda em outras: dificuldade de andar de ónibus ou avião ir ao cinema. Ruim também porque dificulta a concentração para a leitura, a concentração.  Filmes precisam ser muito bons ou de suspense. Porque  evitam o blockeamento por tirarem a atenção do assunto. Sem dúvida então o emocional tem tudo a ver com o assunto. O restless é resolvido imediatamente levantando e caminhando.

 

 

 

***

Lá pelos 55 anos ja fazendo Yoga passei a perceber que quando alongando....streching, saia líquido do nariz. Tipo, suor ou lágrimas.  Quanto maior o nivel de relaxamento e bem estar maior o vazamento do líquido. Pesquisando encontrei relação com assunto médico "cerebro spynal fluid" - CSL. Constatei que tem tudo a ver com o que percebo.  O CSL, escrevem,  existe na espinha e no cérebro e os compartimentos se ligam. E existem fatores e condições que liberam e inibem este fluxo/caminho.

 

***

Resumindo: tres assuntos que tomei conhecimento que convergem para o mesmo ponto, embora ninguem cite esta relação:

1-Restless legs - RSL. Existe muita pesquisa médica, religiosa e filosófica a respeito.  Esta que eu  descrevi  como inquietudade nas pernas que a minha mãe tinha também. E que depois passou para a coluna (restless spyne). 

2-Kundalini awakening

3-CSF - cerebro spynal fluyd

 

Eu arriscaria:  A Kundalini é uma energia cujo fluxo conseguimos liberar, com o tempo. O medo compromete isto comprimindo os vórtices (chakras) regulando o processo. Este medo ou regulação é necessário pois se liberado em pessoas não preparadas pode ser perigoso. Talvez a explicação para sindromes do pânico e outras insanidades.

Acho que a kundalini  bloqueada geram o sintoma RLS (restres legs/spyne).  Acho que CSF (fluxo do fluido cerebro espinal ao longo e entre a espinha e o cérebro) é a manifestação biológica ou bioquimica deste processo.

 

Acho que Kundalini awakening pode ser uma versão do orgasmo sexual. Versão, talvez ou vista de outra forma.  Um fluxo energético que é desbloqueado num certo momento. Talvez relacionado à liberação do fluxo de CSL entre as pates baixa e alta do corpo.

 

 

 

 

Achei que seria interessante registrar isto. Como minha mãe tinha, porde ser hereditário e vocês ou filhos possam passar por isto. E eu demoro muito tempo para explicar verbalmente...fico repetindo.

Penso que muitas pessoas não percebem ou ficam ligando a sensação à outras coisas.  Saber do que se trata já ajuda.







19/01/2018

Tudo o que está no nosso 'coisas a fazer' é o que somos.

 

Liberdade = jogar todas as coisas na água ou no ar. Compartilhar. Vantagens e problemas. Para que tudo seja redistribuído na mesma hora à todos, de forma a estar sempre justo. De fato sempre está!!!

 

 

Todas as satisfações com os problemas resolvidos tem prazo de validade.

 

Não há nada a ser feito. O trabalho no serve, não servimos ele.



27 maio 2018 – domingo

 

Pessio não se comunica.

 Péssio pesa é18KG

Pessio não se comunica e isso é nojento.

Pessio pesa 18 kg e isso é feio.

 

Em programação orientada a objetos, criamos as classes que geram os objetos que desejamos.

Na classe determinamos propriedade e métodos.

Por exemplo, criamos a classe "carro".

Determinamos a ela as propriedades, potencia, cor, e modelo. Determinam o que são.

Determinamos também os métodos, acelerar, frear,  que são o que eles podem fazer.

O método acelerar poderá ser determinado pela propriedade potencia.

 

Pessio não se comunica

O peso de Péssio é 18KG

São propriedades do objeto Décio.

Pessio não se comunica e isso é nojento

Pessio pesa 18 kg e isso é feio.

 São método do objeto Pessio

 

A classe seria criada assim

 

Pessio = novo objeto

Seja não se comunica.

Seja pesa é18KG

Execute caso

 

 

Completar...

 

As propriedades a cargo de nós e os métodos a cargo de consciência maior , coletiva, Deus, são liberdade.

Os métodos a nosso encargo nos escravisam.

 

 

 


 

Agimos, impacientes

Na discórdia.

No amor navegamos

Não avistamos mares do bem

O amor não discorda

 

Tudo cria

Só o amor navega

 

Falei surpreendente apoio porque acho que por mais justa que seja a reivindicação, nada justifica retirar o ir e vir de ninguém.






17/06/2108

Associamos desapego a espécie de desconsideração que temos sobre coisas e as pessoas. Abandonar, não pensar, deixar de lado, libertar.  A nos voltarmos a coisas mais altas.

Seriam as coisa daqui, pequenas.  Embora sejam tudo o que temos.

Imagino que caímos aqui  para sermos apresentados as pessoas e as coisas. Existenciais. Acidente? Pode ser, eu teria que parar por aqui então.

Se não, não consigo descrer que as coisas e pessoas que percebemos são o caminho para irmos. Que nos desapegamos quando aprendemos a cuidar delas. Estamos apegados aos objetos que estão desorganizados pela casa.

 

O desapego não está no distanciarmos  mas na sua assimilação pelo conhecimento que adquirimos sobre eles  Da mesma forma que  não impomos a presença de quem amamos.

 

 Quando cuidamos deles, seja para fazer bom uso, seja para os repassarmos a quem deles precisa. Prendemos as coisas quando as guardamos sem usá-las. As pessoas que amamos nos são mais leves. Estaremos prontos a não sentir mais falta delas. Serão parte nossa para agora e para sempre de uma maneira muito natural.

 

 

 

Somos apegados as pessoas e as coisas que nos dão desprazer. Somos apegados ao que desconhecemos. Por isso adquirir conhecimento é tudo o que importa nesta existencia.

 

Conhecemos particularmente a única telha que está quebrada em nossa casa pois esta teima em chamar nossa atenção. Nosso carro é composto por mil peças e funções mas nos atemos aquela que no momento não cumpre com sus função. Torna-se o motivo da conversa com os amigos, da nossa ida ao mecânico, e valoriza o nosso dinheiro porque ele é capaz de retirar o problema de circulação.

 

Não viemos aqui para orar nem para meditar. Viemos para conhecer.  termos destresa sobre o dinheiro e as coisas nos torna legitimos delas a ponto de dispens-a-las. Conhecemos as pessoas observando aquilo que ela está buscando concertar.

 

Nimguem vai ao pai senão por mim. O verbo se tornou carne e habitou entre nos. Eu sou o caminho.

O estado espiriitual da alma é um lugar de descanso, não é um lugar em que se avança. Avançamos na matéria, na carne, que por um motivo que ainda não compreendemos ns foi lançado no caminho. Compreende-las e cuidá-las é o caminho. Não estamos autorizados a destruir um simples verme. A destruição se tornará um acontecimento, quando o compreendermos. A compreensão dos objetos da natureza equivale à sua transformação. Este é o desapego. Vorarmos as costas a eles ou os transformarmos, sem compreende-los, nos prenderá mais a eles.

Não existe um objeto sequer que requer por si mesmo a sua transformação.  Nos estão disponiveis para que pratiquemos a busca do conhecimento. Para que nosso caminho nos conduza sobre eles. Quando isto tiver sido cumprido, estaremos deles desapegados, porque senod eles do nosso conhecimento, serão parte nossa.

A revolução industrial nos cegou para o fato. Nos automatizou na transformação das coisas, envolvendo o minimo de pessoas no processo. Na estúpido entendimento de que a pressa é essencial para a transformação.

Se temo preocupação como produtividade, quanto mais pessoas puderem ser envolvidas na transformação de um minério ou de uma árvore num outro objeto transformado, mais produtivos estaremos sendo.

As preoucupações de que o trigo precisa ser rapidamente transformado em pão deveriam ser antecedidos com o questionament de que temos fome de que. A pressa alimenta a fome.

A embalagem que circunda os nossos alimentos ali está por apego, por pressa. Minerais foram transformados em plástico supostamente para resolver um problema futuro. 

Criaram um novo problema, um novo ciclo, que poderá evocar um desapego, criando um caminho de ação a quem se dispuser e encaminhá-lo à cesta certa certa, sem questionar seu tamanho o o grau de impacto ambiental que causará.

A separação de minusculo rótulo reciclável que identifica o produtor da maçã tem o mesmo valor do descarte de um missel com tecnologia superada. A separação de conceito sobre os dois reforça o apego.  A conceituação dos dois é desnecessária considerando que a razão de sua existencia é compreendermos porque os dois foram colocados à nossa percepção em momentos e circustancias diferentes. As mesmas que criaram a necessidade de suposto outren, que necessitou registrar que produziu a maçã ou que foi evocada a lançar um missel.

O violino e a esponja com a qual lavamos o nosso prato produzem sons. Harmiosos se manipulados com mãos conduzidas pelo conhecimento. Ouviremos sons prazeirosos se movimentados em consonancia. A musica harmoniosa se dissipará, na audeincia das outras pessoas, enquanto a desarmoniosa se aprisonará em nós, evocando novos aprendisados, ou nos conduzindo a desistir da procura, armazenando o conhecimento interroppido nas prateleira e nos e nos entulhos.

O prato bem lavado se tornará parte das coisas concluidas e não seremos mais chamados à atarefa que foi promovida pelo desapego.

Enquanto apegados estaremos aprisionados a criar formas de acelerar o numero de pratos lavados por hora e quanto mais imponentes forem as soluções encontradas mais entulhos teremos acumulados nos nossos entulhos.

Entulhos tem seu valor. Não o fossem,  não terimos como armazenar conhecimentos adquiridos parcialmente. E a solução de criar máquinas cada vez mais potentes de levar prátos não teria cessado.

 

O lixo é conhecimento interrompido abandonado em lugar inapropriado.  É o resultado de uma transformação conduzida pelo desconhecimento.  Fundamentada na crença escrava de que algo precisou ser transformado .

A fome dos outros é aliada à nossa covarde justificativa de dominação. A revolução industrial é fundamentada na ideia de que a adquiriçao de conhecimento precisa terminar o mais cedo possível.

 

Sendo assim será provedora e canalizadora também da "produção"  de  novas necessidades, sendo a fome a mais eficiente impulsionadora de novas oportunidades.



30-6-2018

Não mente, aceita quem tu és.

Tu é tu, só tu. Tu é parte do bolo. Seja.

Aceita que a agua corra pra dentro de tu pelo fino cano.

Elá é azul, é mágica, é fluida, luminosa, desindexada da matéria.

Relaxa teu chacra para que este fluxo de água corra e te equilibre.

Tu não mais te confrontaras com ninguem.

Tu estaras com tudo e com todos já.

E quando teu ego voltar a te isolar, te petrificar, te tornar duro

Não deixe, respire, acalma o filho

Mas não deixe prá depois

Perdoe na hora

Concerte o que precisa ser concertado com luz



14/07/2018

Acontecimentos q se sucedem à volta....reflexo perfeito, quem sabe, da kundalini bloqueada....'versão' paralela e visível do que acontece por dentro....

...não força então...observa....não estrngule a energia....não tenha medo de deixar as coisas acontecerem.....é  de outra forma q vc está administrando....talvez vc pensa q não administra....mas tem alguem maior administrando....qdo vc está negociando....cantando....tem uma so parte tua presente....o painel de comando do qual tens acesso....pensa q tem outros mecanismos por tráz....os impulsos eletricos estão passando por outras partes....fala com elas....a respiração tu já te deu conta....lembra, as coisas estão fluindo ou vão fluir....talvez o momento n é agora...tem paredes a serem rebocadas ainda...talvez exista uma outra tarefa a ser realizada agora....a menina pode ser parte inatingível agora....está confusa....mas tens uma fonte maior, pairando....lembra do platonico, maso....vive nele talvez....deixa fluir....perdoa, compreende....aprende....

 

 

Viver o processo do empreendimento back yard....bateria....

 

Por o maso em consonancia com o estupidamente desejoso é desafio...é proposta para meditação, viajem.  Um V tendo um coração em seu vertice de união na parte inferior...e os dois segmentos apontando para pontos distantes...interessante.

 

No sonho....o constrangedor não permitindo o vir a tona a verdade. No caminhão ela e o irmão.

Tu precisa te abrir....não sabes a merda q vai subir. E ai começar tudo de novo. Mas os filhos q plantaste?

...o PAI precisará agir...




 

21/07/2018

A vida acontece quando questionamos. Muito mais do que quando conseguimos as respostas.

 

 






02/08/2018

O universo quer fluir. Existe uma vontade universal desejando fluir. Essa vontade universal transcorre pelo nosso ego, encontrando resistência. Nosso ego é resistência à vontade divina!? 

Devemos interferir na vontade divina?

A fluir da vontade divina passa por todos os egos. Altera-se. Altera sua forma. Ou cria forma?

 

 

Teria a vontade divina desejos?

Em programação, criamos classes.

Exemplo de uma classe: pessoa

Determinamos propriedades a uma classe. Por exemplo, nome completo, idade, endereço.

Temos então a classe pessoa com as três propriedades acima.

Criamos o objeto instanciando a classe e damos valores às suas propriedades.

Assim: new pessoa = Gabriel

Gabiel.nome completo = Gabriel Hickmann

Gabriel.idade = 25

Gabriel.endereço = Ramiro Barcelos 123

 

Um projeto pode ter diversas classes.

 

Penso que poderíamos pensar na vontade divina como um arranjo diversificado de classes, sem valores fixados. O universo cria as classes, nós as instanciamos.  Quando criamos objetos (instancias de classes)  determinamos valores para as suas propriedades. Este conjunto de classes seria um projeto divino. Cada ego teria a capacidade de instanciar classes, criando objetos.

A existência de classes permite que nos relacionemos uns com os outros. Torna possivel.




09/08/2018

O well done de fato só acontece quando o medo dá lugar à nossa disposição de ver algo acabar.  O mal acabado, os bloqueios e outras supostas inconsistências são elementos construtivos do existencial.  A nossa identidade  é formada por estes vórtices, incompreensões, indagações, como os nós no troco de uma árvore a fortificam, ou as rótulas de uma estrutura, que as mantém em pé, armadas. Podemos navegar nas nossas  limitações e degustar os sentimentos por ela emanados

Talvez cada well done permita o desprendimento  de um galho que ao se entregar ao chão ensejará um novo começo, alimentando vermes e novas fontes de vida, como um maestro move a mão conduzindo a música a um novo movimento.

Só a compreensão pode ficar.








30/10/2018 - permacultura - rascunho

Penso na permacultura como uma orientação para a vida, como um caminho para equacionar a difícil equação de imergirmos no prazer de sentir o que realmente somos e no agradável estado de sentir que somos um com o todo, que somos água, que nosso próximo está em nós e que nada resta para ser consertado,  muito menos destruído para ser reconstruído.

Mas, como sair do nosso estado de bem aventurança e nos depararmos ao retorno das coisas, do mundo envolta que supostamente aguarda por nossas interferências?

O mundo das coisas nos requer e mais forte ficará se não o preenchermos. Como uma criança que nos perturba, e que não se acalmará se não lhe estendermos a mão, a ouvirmos, compreendermos.  Feito isso, teremos permissão a  voltarmos à tarefa interrompida.

Nossa interferência ao mundo das coisas é escravidão nos imposta. Abrandamos nosso medo nos iludindo de que existe algo a ser feito. Um poste a ser pintado ou um shopping a ser construído. Quando de são as coisas a serem feitas que nos tem apenas o papel de nos assegurar certezas. De que precisamos estar aqui e que de fato estamos. 


 

Sabendo-nos escravos de coisas a serem construídas e não coisas suplicando por nós, fica evidente nossa obscuridade ao raciocinarmos que seremos tanto melhores quanto mais postes forem construídos, exigindo menos menos recursos ou menos tempo. Dado que que intervenções e produções são alimento para o nosso ser, seríamos mais produtivos colocando o máximo de nós nos objetos produzidos.

Nos acalmamos provisoriamente quando o PIB do nosso pais aumenta.

A permacultura pressupões que dado ao fato de sermos escravos de intervenções, podemos atenuar nossa obscuridade minimizando estas intervenções, e tem como ponto de partida atenuando destruições como o ponto de partida da intervenção.  A aceitação, ao menos em parte do que existe, evitando o julgamento de seu valor e contemplando ações anteriores originadas de outras vontades ou de ações do próprio tempo.

A perturbação nos imposta pela mente em estrema necessidade de alimento passo da necessidade de intervenção e parte para deseja a destruição do existente para em seu lugar edificar algo cujas julgamento enseja seja destruído.

Preferimos o descarte à releitura.

A permacultura é uma luz para a nossa mente inquieta. Considera como ponto de partida a  adoção da  compreensão do existente como básico para a intervenção.



8/11/2018

A medicina ayurveda diz que nosso desenvolvimento é baseado em quatro pilares. Sono, alimentação, pensamento positivo e atividade física. A religião católica diz que nossa evolução se dá quando cumprirmos os dez mandamentos. Os fundamentos do yoga são na liberação dos sete chackras para atingirmos o samadhi.  O triangulo e seus três vértices é muito citados, como na santíssima trindade.

Existem vários outros caminhos, de várias folinhas de pensamento, filosifias, práticas e religiões, apontados para atingirmos a liberdade. Com cinco, com dois, com doze etapas. Sempre seccionados em etapas,  envolvendo seções,  números.

Assim como administradores públicos tem diferentes receitas para resolver pela raiz os problemas de uma sociedade. Os religiosos apontam a fé e a espiritualidade como a solução, sendo todas as demais questões meras consequências. Os políticos com formação em saúde apontam o cuidado com a saúde como solução definitiva e que tudo o mais é consequência. Políticos de direita apontam o livre mercado como a grande solução e que tudo mais se ajustará automaticamente. Educadores garantem que se pensarmos na educação, problemas de saúde, dinheiro, segurança serão consequência.

No final ainda chega alguém pra dizer que somos o que comemos e que o resto é balela.


 

Já perdi a conta com o número de livros que já me foram recomendados como imperdíveis.  Já li  muitos em que no final eu tinha certeza de que definitivamente tinha encontrado a ideia central que passaria a orientar minha maneira de encarar a vida.  A ideia que me acompanhou por mais tempo foi de umas três semanas. Após isto, tudo passava a se embaralhar novamente.


 

Me parece que o único sentimento que não perde o sentido, nunca, é o amor. Talvez pela idéia ser simplista demais e por estarmos sempre necessitando elaborar as coisas e assim atendermos a necessidade a necessidade de nossa função mental, que está sempre necessitando resolver problemas para não cair em desespero ou no pavor da morte, seccionamos a ideia em partes, capítulos, lições. Perfeitamente válido, pois enfim, precisamos preencher o nosso tempo.

Não queremos ou não estamos preparados para um atalho instantâneo. Ficaríamos atordoados em em imaginar nossa caso dos sonhos e ve-la pronta em instantes sem nenhum empenho da nossa parte.  O projeto, a contratação do pedreiro nos detém, nos fazem parecermos mais reais.  Compõe nossa vida. Somos construídos pelos problemas. 

Honestamente a experimentação de várias linhas de pensamento cada uma com um número x de etapas a serem entendidas, está me cansando.

Mas o que fazer com o tempo? Quando termino minha casa, minha mente me permite descansar por mais que três semanas, mas o tempo em que sou permitido a contemplá-la e agradecer pela conquista sempre expira e passo a planejar uma viagem prá Noruega.

Terei filhos queridos uma linda casa e já viajei prá Noruega.

Seccionar minhas etapas de evolução, em tres, oito ou doze etapas é consistente. Me oriento, me ocupo, tenho minha capacidade mental para isso. Ou minha capacidade mental precisa disto. Não faz diferença. Só que corro o risco de estar praticando caridade de manhã, etapa esta do departamento de espiritualidade e praticando uma caminhada à noite, que é a etapa do departamento de saúde. Mas eu estava a procura de um norte único!

E se eu esquecer tudo e voltar para aquela simplificação do amor?  Mas eu preciso ter o que fazer. Se eu parar no meio da caminhada e levar as mãos para o céu e bradar ao universo que eu amo a tudo e a todos incondicionalmente, vai ser muito legal. Eu já fiz isto. Mas chega uma hora em que eu preciso baixar os braços. E verei a terra, o meu chão.  Meus pés ensejarão um natural movimento. À frente, ao caminho.

Não acho que um texto, como estou escrevendo agora tenha que ser conclusivo. Dizendo no final que tudo se resume em dois ou cinco pontos.  Até porque eu gostaria mais de ser poeta do que sábio.

A poesia e a música falam do amor de forma estrabanada, irresponsável,  sem pe nem cabeça e sem etapas. Nem há nada depois da música. Ela para, morre.

Não há como aprender o amor em etapas, montar tarefas das quais nos alimentamos para nos sentirmos vivos.  Mas como o grande músico ainda sente dentro de si as duas primeiras notas que assimilou eu não preciso parar minha caminhada e levar aos braços ao céu brandando amor incondicional ao universo. Alguém poderia passar por ali e perguntar se está tudo bem.  Se eu posso ser um musico total quando decido aprender as duas primeiras notas, eu não preciso assinar o decreto de pacificação do oriente médio perceber minha completa liberdade. Talvez isto me deixaste vaidoso e eu ainda teria o problema do  que  fazer depois.

Pequenos atos me parecem adequados, mais viáveis ao menos.  Ao invés decretar o fim das guerras, de doar a metade dos meus bens aos desfavorecidos  ou de elevar os dois braços para o céu, porque não fazer um pequeno gesto com uma das mãos dando a preferencia de passagem a uma pessoa que não sei o nome e que talvez nunca mais verei? Só assim saberei o que fazer depois. Haverá a oportunidade secar a pia para próximo ocupante, de cumprimentar um desconhecido ou de ouvir alguém com mais atenção.

Não será por isto que o mundo é tão complexo, tão repleto de coisas de natureza completamente diferente? Para que tenhamos à disposição das nossas escolhas as mais diferentes formas e possibilidades de praticar o amor?

Sendo disforme, haveria nele um julgamento de amor menor ou maior?

O cumprimento dos quatro pilares da medicina ayurveda encerra. Decretos pelo fim da violência também.  A simples percepção da pessoa que vejo trafegando pela minha janela, ou o cuidado que tenho com a caneta com a qual escrevo são mais reais e mais efetivos para minha liberdade do que meus desejos pelo fim das guerras.




31/01/2019

Me dei conta de forma mais clara da incrivel necessidade do cérebro de

"concluir tarefas com sucesso"

Necessidade absoluta de terminar tarefa com "done" = contabilizar resultado.

Efeito causador de nó.

Fome de que o resultado venha logo e fácil. Urge sair da tarefa para ver o tijolinho assentado e contabilizar progresso.

Absurdo, pois o progresso morre.

Quando vários tijolinhos são assentados com sucesso, entretanto,  produz sensação de vácuo. De desconexão.







Em 23/06/2019

Me ocorreu que nossa existência é feita de um grande projeto que contem tarefas, provas, coisas não resolvidas.

Usamos as materialidades, necessidades as vezes criadas com a única finalidade de servirem à tarefa de equacionarmos as provas e coisas não resolvidas.

Vamos apagando das anotações as coisas resolvidas, compreendidas talvez.

Construir uma casa é uma mera ferramenta.

 

 

 

24/07/2019

Imagino que o nosso nascimento seja algo tipo um inseto representando um ser que se materializa num ambiente que é o planeta. Provocado por uma causa, um motivo, desconhecido. Mas fortemente ligado ao que somos.

O ego é o fundamento de sua existência. Assegura a sobrevivência. Assegura a separação, que é base da existência.  Simplesmente porque um pedaço de bolo existe porque foi rompido do bolo.

A separação é dor mas religação seria morte.

Percebemos à nossa volta tudo o que foi separado. Porque são como nós. Uma pequena folha se movendo ao vento nos é perceptível porque se move, porque tem cor diferente, porque se destaca da árvore.

Mas a folha é perecível porque se separou da árvore assim como a árvore é perecível porque se separou da terra.

Reinamos enquanto separados, atestando um modo de ser, uma personalidade.

A força mantenedora da separação é a distinção. Se formos maiores, mais pesados, mais cultos, seremos também mais evidentes.

Somos um conjunto de insetos que precisam comer para manter a separação. 

A evolução entretanto vem da labuta, do empenho, do enfrentamento de obstáculos somente existentes numa realidade de separações. Estas separações que materializam obstáculos. Como um alpinista necessita de um obstáculo onde pisar, para ganhar altura. Pela resistência interposta pelo obstáculo, que lhe devolveu uma força em sentido contrário ao seu peso.

Catamos obstáculos de toda ordem no sentido de subirmos. Somos coagidos momento a momento a nos aproximarmos dos obstáculos pertinentes a voltarmos à plenitude.

O obstáculo é o alimento. Pássaros se alimentam como pássaros, elefantes com elefantes. Estes percebem seu peso em relação aos pássaros. Enquanto os pássaros só tem noção de seu próprio peso.

 

 

3/8/2019

Porque temos que trabalhar. Porque temos que aprender.

Porque com o aprendizado desobstruímos canais de conhecimento.

Enquanto aqui somos refens de problemas que ao serem resolvidos, nos iluminam o caminho.

Temos que estar no estado de conhecimento e não atingir um estágio de conhecimento.

Não existe chegada.

Temos que estar na roda e não na linha.

 

 

17/8/2019

Grandes verdades só servem para uma coisa: serem quebradas. Se não puderem ser quebradas, de nada servem. São como um túmulo. 

 

08/09/2019

Totalmente bagunçado

Meu pai se dedicava a produzir taboas de madeira, serrando troncos de árvores. Meu pai ainda existe. Porque eu lembro dele. Ele não serra mais taboas. Mas eu lembro que ele serrava.

É fato eu ter muitos irmãos filhos de um mesmo pai a produzir taboas. É magia, é criação.  Mas meu pai não podia interromper a produção de uma taboa e chamar seus filhos para que apreciassem o processo. Fazer o equipamento ir e voltar várias vezes. Não faria sentido. Somente faria sentido se o equipamento avançasse e assim em seguida mais uma taboa de madeira ficaria visível na pilha. Mas o processo ainda existe., eu lembro. Ainda consigo imaginar a existência de meu pai, muitos irmãos e a realidade de ter um pai que produz taboas. Sempre, em todo o tempo, menos no exato momento em que as taboas realmente estavam sendo produzidas. A percepção linear é uma faculdade mental que nos prende a equacionar um tempo inicial em que havia um tronco e outro momento final, com várias taboas. Havia um ganho, o que gratificava a faculdade mental.

Mas hoje eu não me lembro do ganho. Percebo um pai que produz taboas e de muitos irmãos. A percepção circular transcende o tempo.

Eu não sei quantas taboas o meu pai produziu. Só poderia saber se me fosse fornecida uma data inicial e final. Precisaria saber também o tamanho das taboas para haver sentido na resposta, Mas eu só lembro da cor da madeira. Lembro de uma que era meio amarelada. Mas que dimensão tem o amarelo?

Sinto ainda o cheiro das taboas, a paixão de meu pai bem como a sua pressa. Não sei onde estão as taboas. A que distância está a paixão de meu pai?

A percepção linear pressupõe uma linha com dimensão.  O conceito processável pela mente para medir ganhos.  O seu comprimento é uma referencia facilmente assimilável. A velocidade para o deslocamento entre o inicio e fim também é um bom alimento para a necessidade mental . Aumentar o seu comprimento, embora agrida a mente de um lado, gera a potencialidade de podermos trabalhar numa maior velocidade, gerando ganhos.

 

 

 

 

15/09/2019 domingo de manhã

num determinado momento...

num instante...

estou ciente de que eu acabo de receber uma multa do detran 700 pau

então precisarei anotar pra ver um advogado e saber se posso recorrer

que eu aprecio certas mulheres que não tenho e tenho outras que nao quero

que tenho viagens interessantes marcadas

que tenho boas possibilidades financeiras para acontecer

a maior delas é a mais incerta


 

isto tudo e mais outras coisas são o ambiente que faço na minha percepção, agora

esta percepção, este agora, podem ser tudo

este agora pode ser sempre

este agora, esta percepção é

este é, este verbo ser, vidra

ele não é bom, não é ruim, é sentimento

é vida

vida é o que pedimos

a morte é o instante

a morte pode ser percebida a qualquer momento

se mergulharmos no instante

o futuro sempre existiu

 

 

12/10/2019 sábado de manhã

 

Acender a variável "compreender".

Quando compreendo algo qualquer, por insignificante que seja, ligo a variável compreender. Compreendo tudo. Não se trata de ter compreendido uma coisa específica. Fica ativa em mim, ou seja, experimento a compreensão e isso não fica limitado a compreender a coisa que compreendi.

No momento que compreendo como devo girar um parafuso visto a função compreender. Não há necessidade de relativisar o estado de compreensão a alguma coisa.

A compreensão não tem a si indexado um dicionário de uma lista de coisas que consigo compreender. Eu experimento a compreensão. A coisa ou o fato que acabei de compreender é um passaporte para a compreensão. Não necessito de vários passaportes, nem de um complexo programa de computador. Apenas uma instrução de programa, que é o fato que acabei de compreender.

Por isso quando vou estudar programação e compreendo o mínimo, abandono o estudo especifico e tenho a tendencia de ocupar o precioso momento que acabem de acender em mim e navegar por coisas mas amplas e livres. E não seguir compreendendo outras lihas de programação. Ou seja, se consegui um passaporte, vou querer usa-los para visitar lugares fantásticos e não ficar ali onde estou, ampliando o meu passaporte. Porque isso não faz sentido.

Ou poderia também dizer que quando comprendi algo, por minimo que seja, acendi um farol. De posse dele, vou querer focá-lo para cima e não ficar catando graminhas no chão. Até porque graminhas não todas iguais.

Isto pode ser aplicado a sentir o sabor dos alimentos. Não preciso ingerir várias quantidades de alimentos. Preciso experimentar o sabor. Não preciso fazer várias e grandes doações caridosas. Preciso experimentar a doação. Que está presente em todas as boas ações, como a fórmula da agua está presente um uma única molécula.


 

19/12/2019

Tudo é pecado.

Absolutamente tudo que é feito, é rompimento.

Ter tido filhos, não importa como foi, sua educação, com qual mãe, te-los foi rompimento com o todo.

Não existe ação sábia. Toda ação é não conformismo com o existente. Vontade de mudar. Ímpeto de desaprovar estado das coisas. Julgar imperfeição no estado atual das coisas.

 

Manifestação artística é talvez o ato mais perfeito a que podemos nos dedicar.

O que é o aprendizado? Técnica de tocar piano, por exemplo?  É uma formatação do cérebro no sentido de  traduzir em códigos/movimentos corporais sensações percebidas.

 

?quando aprendemos, não mudamos o externos. "Apreendemos", em nós coisas existentes?!

Nos formatamos no sentido de captar conhecimento existente.




9/12/2020

Fazer as coisas com qualidade é aprender a morrer.  A absoluta dedicação à tarefa significa desapego. A qualdidade total não deixa buracos, imperfeições, que levam a outras tarefas.  O que é feito com qualidade se extingue. A tarefa executada com perfeição não requer aplausos, aprovação, lucros. Não deixa vestigios, sobe aos céus.

O que é feito com qualidade não tem nota, não tem medidas, prescinde de avaliações.




26/01/2021

Sábado passado  de manhã - 23/01/2021 - insight nítido: estou aqui, nsta vida para adquirir a propriedade de amar a mim próximo.

Me atestar, me aprovar, me fazer existir como coisa do universo.

O amor quando for por mim, é geral.

 

Hoje

Existencia de angustia quando procrastino tarefa intelectual. Por ve-la muito complexa.

Nitida a percepção de que basta iniciar a compreende-la. Por exemplo a base de programação do Clear.

Importa o fato de estar compreendendo.  A ideia de estar compreendendo. A ideia não precisa de tamanho. Compreender é uma ação, é uma ideia, uma realidade. É um estado da mente. Não requer um espaço, uma dimensão.

Por isso quando entro na compreensão, costumo achar a permanencia no assunto irrelevante. Prefiro viver no estado de compreensão do que continuar compreendendo, ou compreendendo "mais".

 

 

06/02/2021

-+

 

Quando estou em frente ao predio da kika,  vejo o cenário, o Gabriel entrando e saindo, só vou conseguir perceber a essencia, a magia, que é o que procuro, se não questinar se o cenario estará guardado para outras veses. Se distribuir o cenario no tempo. Se tentar dimensioná-lo.  Se tentar possuir o cenário verei perda. Porque ele não existirá no futuro.

Se não possuirmos as coisas estaremos nas coisas. Se não classificarmos as coisas não serão coisas limitadas segundo o que definimos.  Serão simplesmente. Estarão por tudo.

Quando os cenários não tem classificação, tempo espaço (dimensões) estarão numa outra dimensão, desconhecida talvez.

Certifica o fato de que tudo existe agora. Não vamos a lugar algum. Ja estamos. 

De certa forma, podemos dizer que poderemos voltar sempre aqui.

Perceber as coisas como estamos percebendo agora.

Se soubermos perceber (ter conhecimento) sbaeremos perceber sempre. 9/2/2021
 


9/2/21

Abandona tudo, declara isto e entrega ai pai.

É tempo, tens idade.

Declara isto.

Lembra sempre. E caminha do jeito que dá.

Virão tentações.

Aprenda a sentir que estas sendo corneado

Faz tudo com justiça, sempre.

 

 

 

19/02/2021

IT'S MY LIFE !

Não é um absurdo querer outra vida? Como a dos outros? Não é exatamente o  que somos o que nos fascina?

Não é a grande birra?

Tudo que se apresenta em nossa volta não é o grande cenario que deve ser amado e apreciado?

Não é o que pedimos? Não é a nossa carta?

O inconformismo não é um absurdo?

Queremos que alguém faça sexo conosco,  atingindo exatamente nossa constituição!

Buscar habilmente nas nossas duas mãos a realidade, como se ele fosse um globo interessante, E conduzi-la cuidadosamente. Fazendo pedidos suaves à bola/globo.

A realidade presente é o target do tesão.

 

22/02/2021

Nada se pode fazer no plano astral. Nada se meche onde está a eternidade. No ceu não há o que mover. A nossa existencia material é uma ferramenta. É uma cabine de comando onde as coisas podem ser mechidas. Só no material nos movemos. Ensinamento Ayuaska.

 

03/03/2021

Me veio a evidencia, agora, de que a realidade "real" é boa, tranquila.  A grande verdade, que está fora do nosso "individuo",  é boa. Apesar de que o termo "bom" não cabe lá. Pois envolve julgamento e assim, sofrimento.

O que está fora do individual, não carece de intervenções. É um lugar em que flutuamos, não existe gravidade, não existe vontade. Estamos dentro dos outros.   Não há o que fazer, não há o que querer.  Mas é um lugar, uma realidade em que "somos". E isto parece "bom".

 

 

23/03/21

 

Terça de manhã

As coisas que a vida te nega são teus poderosos recursos para ir além.

Para alcançar a liberdade, o estado de magia, o vôo leve e livre, quase inimaginável em estado normal do ego.

O que tu recebe precisa ser agradecido, espraiado e não guardado como propriedade.

 

 

 

28/03/21

A inteligencia é necessária para atingir a evolução do ser humano. Abre canais. O entendimento da profissão, do trabalho, da técnica, da lógica são ferramentas, não são objetivo final.

O saber prescinde das faculdades mentais. É tudo o que temos, nesta realidade. A meditação, a contemplação são locais de descanso, são como os belvederes à beira da estrada, onde paramos para apreciar a paisagem. Essenciais, mas não evoluímos enquanto parados.

O trabalho não tem como objetivo criar nem modificar. A necessidade de aumentar o PIB é algo como a cenoura na frente de um burro. Servem para estimular a caminhada do animal. A necessidade de comer, que gera a necessidade de fabricar mais alimentos, estimula a capacidade mental e a evolução para a liberdade. Não é um objetivo em si. Dai a necessidade do maior número de pessoas estarem envolvidas na produção dos alimentos. Para que mais pessoas tenham tenham oportunidade de se desenvolverem. A otimização do processo é visão imediata, pobre.

A otimização da produção, ao passo que necessária a curto prazo e numa rápida e primeira visão, faz sentido. Mas o sentido maior é o aprendizado que a produção de alimentos enseja. E esta oportunidade precisa ser estendida ao maior numero de pessoas. A arte, em todas as suas versões é o ambiente perfeito para evolução. Não está prezo a métricas.

O engodo dos pensadores de direita é sua inversão da concepção do sentido do trabalho.




16/04/21

Insight esclarecedor. Estamos sempre atuando em coisas que fizemos em todos os tempos. Por exemplo, se me apaixonei por uma namorada a anos, e hoje estou divorciado dela, as minhas atitudes de conquista de muitos anos, ainda estão sob efeito. Vivemos dentro de realidades. A criação de uma linha de tempo é um artificio.

21/04/21

Insight: verticalizar e não horizontalizar

A evolução aqui nesta realidade prescinde de objetos, de materialidade, de planos, projetos. São importantes, então.

Mas precisamos focar na qualidade e não na quantidade. Ter uma casa só, o tamanho necessário, não mais. Poucos objetos e com significado intenso. É possivel crescer muito talvez infinitamente cuidando de poucos objetos.

Planos simples e com muito significado.

Um jardim pequeno e bem cuidado. Ele deve crescer para cima, em qualidade. E não horizontalmente, em tamanho. Como se quiséssemos ir ao alto e não lagartear.

19/05/2021

Inútil querer resolver a vida. A liberdade em compreender o momento, a faísca. Somos consciência. Esta consciência prescinde do tempo, do espaço, da certeza do que vamos ter pela frente.

Um plano de ação bem sucedido para a vida, aquele que nos parece coerente, viável nos fornece energia para um sentimento de prazer. Mas este bom sentimento também está preso ao momento. A aceitação de nós mesmos, do que somos, é melhor.

Vacuo no tempo – precisando de algo prazeiroso/excitante para preencher

Vacuo = depressão

 

Pressão - coisas demais, sensação de não digerir por não poder me dedicar com totalidade

Sensação de não estar dominando/captanto / terr sob controle coisas importantes que deveriam estar sendo feitas

Então pressão demais




19/08/2021 11:36 hs energia

Cuckhold pressupõe contato. Abrir teu mais intimo, oculto em bloco no fundo do muladhara chakra. Expô-lo. Canaliza energia bloqueada por julgamentos, para cima. Move rodas e moinhos. Como um motor de um rotor elétrico que gera eletricidade.

Um conjunto de comportamentos outros poderia ter mesmo resultado.

É preciso sem dúvida compreender as tendencias contrárias a este fenômeno.

 

 

 

20/08/2021  10:51 da manhã

O que é a vida - é o momento

É uma consciência com uma memória,  depositada na base da coluna.

Essa conciencia é soberana em aceitar essa memória. Que é composta por escolhas e desejos feitos.

Não ver a familia junta, ver os amigos dissipados, é uma leitura. E defato é uma realidade. Mas esta realidade pode ser recomposta, na leitura que é feita dela.

No momento não ver meus quatro filhos juntos, feitos uma comunicade, não me agrada. Não ter um grupo de amigos 'conciso' para festejar meu aniversário, me faz ver tudo cinza, sem um objeto para me dar sensação de união.

A união pode se rexperimentada pela capacidade de sentir um amor 'maior'.

 

 

22/08.2021 domingo 9:37 da manhã

O projeto de vida material, embora efêmero, é importante e fundamental.

É onde existimos. É uma espécie de "modelo". Forma. Precisa haver algum, senão será criado sem critérios. Pode ser simples, possivelmente deve ser simples. Detalhes, boa qualidade são importantes. É a estrada, o modelo, a forma de nossa evolução. É o que somos.  Se desejarmos 'não trabalhar' não é problema, mas o 'modelo' precisa ser preservado e honrado.






 

 

19/09/21

Um ser superior em ti precisa amar o nascido, o ego, o imperfeito

 

 

21/09/21

Quando nos dedicamos a uma tarefa, nos recusamos a todas as outras possiveis.

Saimos de Deus quando pontuamos em algo.

Executar é pecado. Temos então que agir sem propósito.

A forma de agir é tudo. O resultado é nada.

Ilustra isso: se penso em um dos meus quatro filhos, estou desconsiderando os outros tres.

 

 

30/10/21 sabado manha

O bem estar não está absolutamente, no sucesso das coisas. Dos empreendimentos, das 'coisas' realizadas e que estão indo bem, como esperávamaos.

A realização, o prazer a felicidade está numa miragem, num canal de energia dificil de ser descrito.

MAS para que este canal funcione é preciso que algo material, no nosso agir, na nossa vida aqui, estaja OK. Esteja em sintonia. Porem este algo material bem sucedido, bem feito, não tem absolutamente que ter medidas, ser grande. Idepende de medidas. Depende de qualidade. Como uma molécula de um átomo. A sua formula o define, não é necessário que hajam bilhoes de átomos, formando moléculas, resultando numa grande massa. Precisa ser real entretando.

Nosso unico caminho, unico ponto de partida é algo bem feito aqui, neste mundo, nest realidade. Através do pequeno ato material, da minuscula obra de arte partimos para o caminho vertical rumo ao saber, rumo a realização.

O caminho horizontal, rumo à grandeza, à quantidade nos faz largartear no chão.

 

 

 

10/12/21, sexta, 10:28 da manhã

O ódio cria relações. O amor liberta.




05/01/2022

Temos duas realidades. Uma horizontal representada por todos os lados horizontais do espaço, em que as coisas podem ser 'boas' ou 'ruins'. Estão atreladas a julgamentos, propriedades, características.

 

Outra realidade, vertical que é uma conecção, apenas. Não tem espaço é apenas uma realidade. Não é passivel de possuir coisas distintas umas da outra. Então não há como haver julgamentos. Bom ou ruim não fazem sentido. Não se trata das coisas não terem características. Trata=se de não haverem coisas. Porque, para uma coisa existir, precisará ter características. Tamanho, por exemplo. Deverá existir um lugar em que a coisa termina. Porque se não termina, não existe.







02/02/22

Importancia do sentimento de justiça. Sem justiça não há liberdade.

09/02/22

Insight

Dispa-se, dispa-se. Abandone, voe.

 

Novos projetos podem ser canal para o teu desenvolvimento.

Podem ser tambêm ancoras que te prendem na terra, retendo o teu voo.

22/3/22

Tempo vazio, vago, eu reclama - queria produção ?!

Congestionamento mental = não tenho controle sobre coisas importantes que tinha que estar solucionando = Posso estar me esquecendo de algo = Onde está anotado?

Tem um conflito ai....

Se eu 'apagar' como ficam os outros?

E se eu permitir que o universo resolva tudo?

 

Quando começo a resolver tecnologicamente minhas preocupações com organização do que fazer e com anotações e algo sai não entendido....piro!

Não consigo deixar prá depois .....como se tudo estivesse no agora....e está!!

Abril 2022

Guiando caminhão f600

Tudo dando certo, muito certo

Impondo tudo como deve acontecer

E as coisas obedecem

Adrenalina com resultados artificiais

Sem respeito ao querer do universo

Me torno sosinho em meus desejos

 

Ordeno o aniquilamento dos inimigos politicos

Construo um mundo artificial

Sem as belezas

Sem ceder

O ceder que dá tesão

 

Elas, novinhas, rompem com o que eu quero

Me desprezam, vão com outros

Por isso me encantam

 

Eu quero descanso no despertar da Kundalini

Dar um tempo nos chamamentos desesperados

Quero 6 a zero

Elas querem dar pra outro

Pro atlético paranaense

 

Quero desenhar no Autocad

Olhando a vidraça

Quero linhas simples, paralelas

 

Respirar depois e tomar um cha

 

Algo dentro de mim pede calma

Outro eu urge

 

A briga resulta em tesão, em compreensão

Insight 30/5/22

 

Valor do vazio

Vida chamada intensa, com muitos focos, objetivos, metas, atividades pode ser tóxica para o desenvolvimento do ser.

Só são válidas as atividades que estiverem alinhadas com o desenvolvimento do ser.

Neste caso, a bastancia é aliada do desenvolvimento uma vez que libera o teu foco para a busca de ti mesmo.

A busca pela qualidade no foco material é de capital importancia.

 

8/6/22

Enquanto não descobrirmos essencia....enquanto não soubermos viver curtindo nossa essencia

E insistirmos em obteer resultados que possam se refletir em algo material, não nos aliviaremos do fardo.
Quando vivermos flutuando na 'nossa' essencia, estaremos flutuando na de todos.

Mundo material é realidade. Mas vai nos prender, sempre.

17/06/2022

Acordando hoje com gripe, insônia e pouco sono em baixo astral. Por falta de projetos.  Logo de manhã as coisas melhoram e me dou conta do obvio que já conclui tantas vezes.
O bom sentimento, o alto astral, a esperança é uma sintonia muito fina, muito sutil, mágica. É algo que se apanha do ar, um estado de espírito inexplicável. Todos podem ter.

Ago-2022

Cavalo no bar - rascunho

 

Num final de tarde de uma pacata quinta feira, um destes barzinhos do  Moinhos de Vento de Porto Alegre, estava com uma boa frequência, embora não cheio.  Estavam  num happy our como costumavam dizer para ficar na moda.

 

 

Procurando fazer o jeito do lugar, do bairro e da hora, não pareciam tão descontraídos com aqueles da Cidade Baixa.  Nem dos boteco de periferia onde os frequentadores falam mais alto questionando coisas como o preço o preço da batata frita. Quero dizer, as pessoas meio que forçavam para parecerem naturais. Mas pareciam.

 

O inusitado é anunciado por uma súbita diminuição no volume das conversas, até quase o silencio e olhares se voltam, quase todos, para a porta de entrada. Um cavalo estava entrando na sala, sem muita cerimônia.

Até que vários conversas são momentaneamente interrompidas, vários olhares voltam-se para a porta de entrada e tentam entender o que veem. Um cavalo começa a adentrar o ambiente. As patas dianteiras já dentro e um pouco de dificuldade para impulsionar as paras de trás. O que o cavalo parece entender, pois está ciente que os degraus foram projetados para outra classe de viventes. Segue seu percurso ao interior do ambiente de modo discreto e procurando não chamar muita atenção. Pela sua expressão está ciente que está num ambiente inadequado e que poderia gerar protestos. Àquela hora da tarde, cansado também do trabalho do dia, queria viver a experiencia de sentar nu barzinho. Avistou uma mesa desocupada no final de um trajeto que julgou o mais próximo. Poderia se deslocar para lá com mínimo de barulho das patas. Procurava pisar o mais suave possivel mas percebia que o impacto das patas era inevitável devido ao impacto do piso de madeira cuja rusticidade dava  um ar cult ao ambiente.

Sentou-se em uma das quatro cadeiras dispostas da mesa e conferiu discretamente os olhares em sua volta e sem surpresa percebeu que a maioria dos frequentadores o observava. Procurou se movimentar o mínimo, contendo qualquer impulso cavalar, na esperança de que aos poucos sua presença seria esquecida.

Próximo ao balcão de serviços que ficava próximo da entrada estava o gerente que a pouco havia sido chamado pelo garçon, os dois a confabular sobre os procedimentos

Ficava claro que qualquer expulsão do animal do ambiente poderia gerar protesto de alguns e até ser queija órgãos de defesa de animais. Frequentadores continuavam num comportamento neutro enquanto observavam o andamento dos fatos.

O garçom segue im direção à mesa do animal com a concordância do gerente. Uma distância calculada  em que estava o frequentador, procura ser natural limpando a mesa que já estava limpa com um pano que trazia consigo. O cavalo aguarda o antendimento enquando espia discretamente pelos lados se já havia sedo bem sucedido no tao esperado desejo de não ser mais o centro das atenções, ao tempo em que o garçom já com a mesa em ordem corretamente lhe dirige o atendimento.

-Pois não, deseja alguma coisa?

O cavalo se descontrai. Esperava isto.

-Sim, uma cerveja.

-Um cerveja,  repete com cuidado o garçon

-Sim, uma cerveja, confirma o cavalo quase que se desculpando.

O garçom procurando disfarçar sua pressa vai em direção ao balcão na entrada e adentra a cozinha onde iria confabular os próximos procedimentos.

No salão reina um clima de expectativa e até contrangimento, principalmentee pelo cavalo, o que era piorado  pela ausencia do garçon. Procurava restringir seus movimentos ao mínimo, mas embora evitasse não conseguia deixar de perceber que era observado de todos os lados.

Uma menininha que consegue fugir da vigilancia dos pais se aproxima com passos decididos e desconfiados. Observa o animal que procura não assustá-la mas daria seu reino para que ela se afastasse. Queria era sua cerveja. A menina passa a fazer um circulo em volta da mesa que dava guarida ao animal porque queria observar o cenário de todos os lados e analizar  e tentar entender como o cavalo se acomodava na cadeira. Parou em frente ao cavalo a uma distancia calculada pelos  seus instintos infantins e passou a olhar o animal com um sorriso indagativo. O constrangimento do animal aumentou e procurou ser simples, evitando qualquer movimento que pudesse aguçar mais a curiosidade da menino, que enfim satisfeita com o que havia acabado de conferir. A cerveja chega e garçom sempre procurando agir com naturalidade serve o copo como faria para qualquer outro frequentador enquanto observa o cavalo, que observa o enchimento do copo.

O garçon se afasta, o cavalo respira aliviado. Era chegada a hora do esperado prazer. Antes de levar o copo à boca observa novamente o entorno e percebe as expectativas sobre ele estavam no auge. Devolveu novamente o copo à mesa e aguardou mais um pouco. Os frequentadores perceberam o constrangimento que haviam imposto ao animal e se reposicionaram nas cadeiras procurando dar andamento aos assuntos interrompidos.

O cavalo já refeito e agradecido pela evidente cooperação com que foi contemplado retoma a cerveja com olhos semi cerrados, entregando-se ao primeiro gole e o sentimento de prazer o fez esquecer de tudo o que havia em volta.

Entre um gole e o outro observava o movimento dos carros que podia ver pela janela mais próxima e finalmente se sentia como queria.  Poucos ainda o observaram e ele se sentia bebendo uma cerveja num barzinho da 24 num final de tarde.

Bem mais descontraído, levantou ainda discretamente a pata direita aguardando que o garçon percebesse.  Nova expecativa, só que desta vez mais para o garçom que se aproximou.

-Pois não!

-Mais uma cerveja, por favor.

O garçon compenetrou suas percepções e cuidadosamente repetiu.

-Mais uma cerveja?

-Sim, mais uma cerveja. Falou procurando não fazer o pedido chamar novamente à atençao dos frequentadores mais próximos.

O garçon se afastou um pouco indignado na história seguir, mas atendeu o pedido.

O animal demorou um pouco mais para degustar a segunda cerveja. No final estava se seguindo quase que a vontade, talvez pela descontração indusida pela bebida. Levontou novamente a pata e o garçon chegou mais rápido e preocupado com a próxima solicitação do animal.

-Pois seu cavalo! Assustou-se com próprio pronunciamento. Não teria sido ofensivo.

Mas o animal não esboçou nenhuma reação.

-A conta por favor!

-Quer a conta? Indagou o garçom. Sempre conferindo o pedido do cavalo.

-Sim, a conta.

 

O garçom não consegue disfarçar a pressa e se dirige para o gerente que estava próximo do balcão de serviços.

-Ele pediu a conta, assoprou o garçom para o gerente. O que faço?

-Hora, lhe mostre a conta, falou o gerente, seentindo-se pouco criativo.

-Cobro quanto? Ele tomou duas cervejas,

O gerente indeciso, resolveu apostar.

-Cobra 100 reais.

 

O garçom mostra a conta para o cavalo.

-Desta vez é o cavalo que confere com o garçom,.

-São 100 reais.

-Sim cem reais, devolve o garçon.

O cavalo dá um tempo, fixa os olhos na papeleta entregue pelo garçom. O cavalo se compenetra em seu próprias indagações e não mais procura conferir se é o centro das atenções. Cofere com o garçon:

-Foram duas cervejas.

-Sim duas cervejas, responde o garçon.

-Cem reais, repete o cavalo.

-Sim, responde o garçon, desta vez nervoso.

 

O cavalo se ageita na cadeira, acessa a carteira, retira uma nota de cem reais e entrega ao garçon.

 

O garçon, idagativo  procura ser bem enfático, e gentilmente ajuda o cavalo a se levantar.

-Muito obrigado senhor!

-De nada, responde o cavalo.

 

O animal segue sua linha reta em direção à saída do estabelecimento, em direção à rua. O som das patas tocando o chão de madeira tem um ar quase solene, ritmado. Quanto aos frequentadores um pouco de decepção. Como a exclamar...é só isso que vai acontecer?

 

O gerente avança nervosamente em direção ao garço

-È aí?

-Ele pagou, cochixa o garçom, exitado.

 

Já com o cavalo na calçada e seguindo em direção à Mostardeiros, o gerente caminha apressado ao seu encalço.

-Seu cavalo?

O animal para.

-Sim?

-Queria agradecer sua visita nosso estabelecimento!

 

-Você será sempre bem vindo aqui. Que tal trazer seus amigos?  O cavalo escuta. Faz menção de retomar as passadas.  O gerente procurando selar relações, comenta com ar cordial.

-Volte, por favor. Olha, eu queria jhe confidenciar uma coisa. É a primeira vez que um cavalo frequenta o m Sabe que é a primeira vez que um cavalo frequenta o meu estabeleimento!

-Primeira e última responde o cavalo. Cem paus por duas cervejas, nem cavalo volta!

29 set 2022

 

Constatação do zero.

Considerações de virtudes, capacidades especiais, informações vindas de dentro ou ditas por outro de que somos especiais, gurus, geram um peso.

Este peso tende a se equilibrar. Como se gerasse uma pedra que no outro lado da balança geraria um equilíbrio.

Pretensões, ou suposições de superioridade fabricam carma, ou outras representações como 'pedras' ou pesos. São construtores.

Todas as pretensões, desejos, fantasias, precisam ser contidos.

A reação a graças alcançadas devem ser o agradecimento e não o vangloriamento. Seja ele interno ou exteriorizado.

Sensações ou desejos de 'vencer' debitam o outro lado da balança.

30/11/2022

O não amor delimita. 

O amor tira os limites. 

O não amor constrói. Porque, para algo existir precisa terminar. Para terminar é preciso marcar o lugar em que termina. 

No estado de não amor eu tenho consciência do que eu sou, separadamente. 

A água ensina. Posso considerá-la separada, numa unidade de medida como um litro, mas posso jogá-la ao mar onde nos mostrará o que é a morte.  Não temos mais como identificar o objeto que antes tinha medidas de 10x10x10 cm = 1 litro.

No estado de amor puro é impossível amar um objeto, uma pessoa ou qualquer coisa que tenha bordas, limites ou definições.  É um estado de consciência que não direciona. No estado de amor não nos vemos. Somos o litro de água jogados no oceano. Pelo nascimento nos separamos, pela morte no reuniremos. 




19/01/23

Tudo o que está resolvido, deixa de ser "existência". 

Toda a manifestação a qualquer dos sentidos é resultado de contravenção. 

A contravenção é criação da mente. A mente tem como função básica e constante o julgamento. A mente absorve o que segundo ela é passível de ser alterado. Para "melhor" , segundo julga. Tudo o que existe pode ser melhorado. 

Nosso carro tem milhares de peças mas só particularmente se manifestar para nós quando falha. Nosso corpo tem milhões de células, órgãos, funções, todas despercebidas quando funcionam. 

Somos contravenção, rompimento com Deus,  só por isso somos. 

O meu professor de bateria me disse um dia que ele as vezes consegue tocar sem perceber que está tocando. E que isto é muito bom. Entendo que,  se percebemos, estamos pensando e o pensamento materializa.  Nos retira da música.  Que no meu entender é o sentimento mais próximo do que pode nos levar à saída da prisão da percepção e do consequente julgamento.